Para prevenir a raiva devem tomar-se certas medidas antes da exposição ao vírus ou então imediatamente após a mesma.
Antes da exposição ao vírus da raiva, evite:
- Tocar em animais estranhos, feridos e doentes.
- Perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo.
- Separar animais que estejam brigando.
- Entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto).
- Criar animais silvestres ou tirá-los de seu "habitat" natural.
A vacinação oferece certo grau de proteção a quase toda a vida. Contudo, os indivíduos com um risco elevado de continuar expostos deverão receber uma dose de reforço a cada dois anos.
Pessoas que tenham sido mordidas por um animal raivoso raramente desenvolvem a doença se forem tomadas medidas preventivas de imediato.
Os mordidos por coelhos e roedores não precisam de tratamento ulterior, a menos que exista uma forte suspeita de raiva; estes animais raramente estão infectados.
Já aqueles que tenham sido mordidos por animais selvagens como as doninhas, os texugos, as raposas e os morcegos necessitam de tratamento, a não ser que o animal possa ser capturado e se demonstre que não tem raiva.
A melhor medida de prevenção é tratar de imediato a ferida causada pela mordedura de um animal. A zona contaminada é cuidadosamente desinfetada. As feridas profundas são lavadas com água e sabão.
Uma vez limpas as feridas, as pessoas que não tenham sido previamente imunizadas com a vacina contra a raiva recebem uma injeção de imunoglobulina, que atuam como anticorpos contra o vírus da raiva.
Também são vacinados contra a raiva no mesmo dia da exposição ao vírus e após 3, 7, 14 e 28 dias.
Em alguém mordido que já tenha sido anteriormente vacinado, o risco de contrair a raiva é baixo, mas mesmo assim é fundamental limpar a ferida de imediato e aplicar duas doses da vacina (nos dias 0 e 2).
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